Fernando Teixeira
SÃO PAULO - Especialistas do setor de varejo apontaram as tendências do varejo em dois eventos. Ontem na Fundação Getulio Vargas (FGV) eles discutiram o fato de que, com pouco investimento e com criatividade, os varejistas podem escapar da crise. Na semana passada, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a tônica foi colocar cliente como o principal ator.
Juracy Parente, professor de Varejo da FGV, que palestrou sobre as tendências do varejo este ano, na Fundação Getulio Vargas, diz que é necessário um forte trabalho de fixação da marca e liderança sobre os funcionários. De acordo com ele, são itens fundamentais neste momento de crise. "Os varejistas devem se preocupar em montar vitrines com itens mais baratos e em remodelar as gôndolas, para atrair consumidores."
Quanto ao comportamento das redes, ele acredita que muitas empresas que estão fracas devem ser incorporadas pelas redes fortes. "O dinheiro e a força das empresas ditarão quem vai ser comprado ou não."
Parente destaca que existem três tipos de empresas: as que caminham muito bem, as de qualidade competitiva e as de desvantagem competitiva. "Em condições normais, os varejistas precisam ter estratégia de diferenciação e eficiência em sua execução, e ainda oferecer boa experiência de compra ao consumidor e boa parceria com fornecedores", ressalta.
Na opinião de Maurício Morgado, doutor em Administração de Empresas e Professor da FGV, com baixo custo e criatividade pode-se estabelecer uma diferenciação e aparecer no mercado. Para ele é fundamental trazer novas experiências para fidelizar o cliente. "Um exemplo de baixo custo eu vi numa loja de vinhos, em Nova York. Como pouca gente entende de vinho, a BottleRocket Wine agrupou por consumo (aves, peixes, carnes), usando comunicação visual. A Sweet Rice, também em NY, agregou valor ao arroz-doce, deu-lhe vários sabores e inovou na forma. A porção mais barata custa US$ 7", expõe o professor.
ACSP
Na semana passada, a Associação Comercial de São Paulo tratou do mesmo tema e trouxe as novidades que foram apresentadas na National Retail Federation, em Nova York. Na visão da ACSP, o varejo caminha para um atendimento mais individualizado - tanto na propaganda, como no atendimento.
Os especialistas enfatizaram a importância das vitrines e disseram que os pontos-de-venda devem usar mais tecnologia, como telas de LCD ou plasma, propaganda no celular e em ferramentas da Internet, como o Twitter (mensagem curtas na web e celular).
Juracy Parente, professor de Varejo da FGV, que palestrou sobre as tendências do varejo este ano, na Fundação Getulio Vargas, diz que é necessário um forte trabalho de fixação da marca e liderança sobre os funcionários. De acordo com ele, são itens fundamentais neste momento de crise. "Os varejistas devem se preocupar em montar vitrines com itens mais baratos e em remodelar as gôndolas, para atrair consumidores."
Quanto ao comportamento das redes, ele acredita que muitas empresas que estão fracas devem ser incorporadas pelas redes fortes. "O dinheiro e a força das empresas ditarão quem vai ser comprado ou não."
Parente destaca que existem três tipos de empresas: as que caminham muito bem, as de qualidade competitiva e as de desvantagem competitiva. "Em condições normais, os varejistas precisam ter estratégia de diferenciação e eficiência em sua execução, e ainda oferecer boa experiência de compra ao consumidor e boa parceria com fornecedores", ressalta.
Na opinião de Maurício Morgado, doutor em Administração de Empresas e Professor da FGV, com baixo custo e criatividade pode-se estabelecer uma diferenciação e aparecer no mercado. Para ele é fundamental trazer novas experiências para fidelizar o cliente. "Um exemplo de baixo custo eu vi numa loja de vinhos, em Nova York. Como pouca gente entende de vinho, a BottleRocket Wine agrupou por consumo (aves, peixes, carnes), usando comunicação visual. A Sweet Rice, também em NY, agregou valor ao arroz-doce, deu-lhe vários sabores e inovou na forma. A porção mais barata custa US$ 7", expõe o professor.
ACSP
Na semana passada, a Associação Comercial de São Paulo tratou do mesmo tema e trouxe as novidades que foram apresentadas na National Retail Federation, em Nova York. Na visão da ACSP, o varejo caminha para um atendimento mais individualizado - tanto na propaganda, como no atendimento.
Os especialistas enfatizaram a importância das vitrines e disseram que os pontos-de-venda devem usar mais tecnologia, como telas de LCD ou plasma, propaganda no celular e em ferramentas da Internet, como o Twitter (mensagem curtas na web e celular).