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quarta-feira, 3 de junho de 2009

DESAFIOS DO ADMINISTRADOR DE RH (I)

A Administração de Recursos Humanos tem muitos desafios a serem superados no século XXI. A adaptação às novas exigências de um mercado cada vez dinâmico, complexo e competitivo tem que ser efetivadas rapidamente. Segundo Philip Kotler, o mais influente consultor de marketing da atualidade, qualquer departamento, pessoa ou função somente se justificará se contribuir para a atividade fim da empresa.

Nesse contexto as atribuições do Gestor de Recursos Humanos assumem um papel que vai além de processar a folha de pagamento ou atualizar os registros de funcionários. De acordo com Kevin Berchelmann, - dossiê RH da revista HSM Management, set/out 2006 - a ARH adquiriu dimensões fundamentais para o planejamento estratégico das organizações. Parece irônico, diz ele, as atuais responsabilidades da ARH ficaram tão significativas que não podemos mais deixar que tome decisões isoladas.

Para os gestores envolvidos com o processo produtivo o Departamento de Recursos Humanos é visto como um custo desnecessário e nas épocas de crise a lógica administrativa diz que reduzir custos a partir dele é a melhor alternativa para superar as dificuldades. A visão míope faz que os administradores tomem decisões apressadas e equivocadas que acarretam invariavelmente na redução do quadro de funcionários.

O esforço feito para captar talentos, dentro ou fora da organização só não é maior que o dispêndio necessário para manter o capital humano dentro da organização. Para os administradores de RH a tarefa de “garimpar” talentos no mercado ou reconhecê-los dentro do quadro de funcionários, sem a participação dos demais departamentos é nula. Kotler e John Caslione no livro “Vencer no caos”, recentemente lançado, dizem que por mais tentador que seja o administrador deve adotar a postura de não demitir, principalmente se for só para garantir resultados de curto prazo. O risco é ter que recontratar esses profissionais quando a situação melhorar, porém, com custos mais elevados.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Máquinas e equipamentos valem mais do que homens.

Trabalho em uma empresa que fornece mão-de-obra (porteiros, zeladores, artífices, ascensoristas etc...) para condomínios e percebo que por mais que ambos (contratante e contratada) se esforcem para evitar os conflitos de interesses, as divergencias de opinião sempre existirão.

Há cerca de um ano, participei de um debate interessante. Porteiros que trabalhavam durante o dia reclamavam que o efeito do sol dentro da guarita tornava o ambiente muito quente, impossibilitando as pessoas de permanecerem naquele local. Os profissionais que trabalhavam a noite pediam maior proteção (película colada aos vidros para impedir que fossem vistos por elementos estranhos ao condomínio, mas que os manteria visíveis para os condôminos).

Havia o claro interesse do empregador em atender esses pedidos simples, porém, nem o local e nem o capital investido pertenciam a empresa terceirizadora e sim ao seu cliente.

Só houve consenso quando a administradora se valeu de “argumentos Harry Potter” – aqueles que se resolvem como mágica – ao mostrar ao contratante que o calor iria danificar os equipamentos instalados.


Ah bom, disseram os condôminos satisfeitos. Se é para preservar os equipamentos do condominio então esta bom. Ao convencer-se que estariam depreciando o seu patrimônio caso não arranjassem uma solução para o caso, os condôminos apresentaram uma “diarreia” de ideias. Calma! Eu explico o porquê do uso da expressão de gosto talvez duvidoso “diarreia de ideias”: porque se for de pouca intensidade ela desintoxica o individuo e se tiver maior intensidade ela o enfraquecerá. No caso houve soluções criativas, tanto que foram implantadas. Também houve tantos casos absurdos que inviabilizariam a existência do posto de trabalho, tanto em recursos materiais como humanos.