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sábado, 30 de maio de 2009

O "TRICKLE UP" É A NOVA TENDÊNCIA.

O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, frequentemente fala em seus discursos, que não cabe aos países emergentes o ônus da crise financeira que tem seu principal foco na maior economia do planeta, os Estados Unidos da América. Lula foi duramente criticado pela imprensa local por falar em evento oficial com o primeiro-ministro britânico Gordon Brown que a atual crise não nasceu entre os índios e os negros, e sim nos países de gente branca e de olhos azuis. Inicio esse artigo com esse discurso para mostrar a sutileza com que fatos e tendências dentro da economia ganham novas cores e novos sabores.

Artigo publicado na revista Exame, 20 de maio de 2009 desperta o interesse devido a situações que envolvem os mercados emergentes como base para lançamento de novos produtos. Recentemente neste blog foi publicada a inovação de um produto produzido em Portugal. Dessa vez o autor pretende falar um pouco do aspecto econômico ao se desenvolver produtos e tecnologias nos países emergentes.

Sob o título de “A solução veio dos emergentes”, a revista Exame relata o “trickle up”, termo com sentido inverso ao que os economistas chamam de “trickle down”. A expressão original (trickle down) significa “pingar para baixo”, que no bom economês diz que as riquezas produzidas e acumuladas nos países ricos escorrem naturalmente para os países mais pobres. O exemplo mostrado pela revista destaca quatro momentos da versão do xarope Vick, da Procter&Gamble, cuja fórmula produzida para atender inicialmente o mercado mexicano em 2003. Somente no ano seguinte chegou ao Brasil, em 2005 nos EUA para atender as comunidades hispânicas da Califórnia e do Texas e, em 2008 ganhava o mercado suíço com embalagem nova e o apelo de ser um produto homeopático.

As terminologias, talvez, sejam apenas termos técnicos, nada mais do que isso. É perceptível que no movimento “trickle down” o produto é produzido no país no qual a organização tem sede administrativa, enquanto que no movimento “trickle up” a inovação é concebida e produzida no país emergente e que certamente arcará com o ônus da produção. Quando se aborda o ciclo de vida de um produto, a fase que acumula os custos e que ainda não há possibilidade de geração de receitas é omitida. É exatamente nesse ponto que os CEO’s precisam atuar, cortando gastos, para aumentar a margem de lucro.

A velocidade com que novos produtos são lançados no mercado, aliada a necessidade de redução de custos faz com que o tempo decorrido desde o planejamento e a introdução da coisa produzida seja cada vez mais curto, algo que pode ser comprometedor se não forem adotadas medias para assegurar a qualidade.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O VERDADEIRO PAPEL DA INOVAÇÃO



Marketing autêntico não é a arte de vender o que você faz mas saber o que fazer. Philip Kotler

Há cerca de trinta dias os veículos de comunicação divulgaram a denúncia feita pela Organização Não Governamental Greenpeace que consiste em dizer as indústrias produtoras de papel higiênico destroem as florestas nativas no norte do Canadá. Para deixar o papel branquinho e com a textura extra macia além da derrubada de árvores é necessário também, a utilização de produtos químicos que descartados no meio ambiente, declaram os ambientalistas.

Nesta semana o produto de higiene pessoal mais democrático do planeta voltou a ser alvo das atenções dos jornalistas e “blogueiros”, porém dessa vez o papel higiênico é mostrado em grande estilo. A Renova, indústria portuguesa líder na produção de toalhas e lenços de papel 100% reciclado criou o papel higiênico colorido. Vejam só, a principal diferença , visivel dos produtos da Renovagreen para os papeis tradicionais está na cor, a empresa é pioneira na produção do papel higiênico preto. A bem da verdade, o produto já existe há pelo menos 4 anos, e somente agora parece estar chegando em terras sul americanas. O Renovablack, como é chamado o papel higiênico preto, teve seu lançamento em solo nativo, ou seja, em Portugal, para logo em seguida ganhar o mercado espanhol e o inglês. Como não poderia deixar de ser, a novidade chegou a cidade mais cosmopolita do planeta, New York, USA. A inovação impressionou tanto os novaiorquinos que se seu principal jornal, o New York Times encaminhou representante à terra de Camões para ver o que estava acontecendo por lá e conhecer os idealizadores do tão inusitado produto.


Philip Kotler, notadamente o mais conhecido consultor de Marketing da atualidade, diz que a globalização e a tecnologia são duas poderosas forças que impelem as organizações a mudarem seus produtos. A empresa que tem a capacidade inovar e mudar rapidamente tem vantagem competitiva sobre a concorrência.

É difícil imaginar atividades de “brainstorming” em torno de um rolo de papel, principalmente se for um produto consolidado no mercado e que não tem sinais visíveis de entrar em declínio. Esta se falando de um produto fabricado e utilizado da mesma forma desde o século XIX e de repente surge uma idéia nova (ideia colorida seria o correto) e mostra efetivamente aquilo que os teóricos falam nos livros: uma idéia simples, se bem executa vale mais que as idéias complexas, as dificuldades de conceber uma inovação pode tornar-se um pesadelo na hora da execução.A Renova aplicou à simplicidade do produto cores vibrantes azul, verde, laranja, pink, vermelho e o básico preto. O fabricante diz que os produtos ficaram bonitos que será difícil utilizá-los apenas para a finalidade a que forma criados.


Portanto não estranhe se surgirem papeis higiênicos na novela das oito horas, nos talk shows, boates, shoppings (na sua boutique favorita), no banheiro da sua casa e... acredite. Até em cima da mesa de jantar. O impacto positivo causado pelo produto é tão forte que muitos restaurantes europeus estão retirando ele dos banheiros e colocando nas mesas como guardanapos.


A Renovagreen apresenta-se como gama de produtos de higiene e limpeza100% reciclados, biodegradáveis e não tóxicos, certificada com o Rótulo Ecológico europeu.


terça-feira, 3 de março de 2009

Abertas as inscrições para o curso de Jornalismo de Políticas Públicas Sociais

Começa no próximo dia 09 de Março, ocorrendo sempre às segundas, das 9h30m às 13h, o Curso de Extensão Jornalismo de Políticas Públicas Sociais-JPPS. Criado em 2007 pelo Núcleo de Estudos Transdisciplinares de Comunicação e Consciência-NETCCON.ECO.UFRJ, em convênio com a Agência de Notícias dos Direitos da Infância-ANDI, o curso ocorre no Auditório da Central Multimídia da Escola de Comunicação da UFRJ, no Campus UFRJ da Praia Vermelha.

Saber mais siga o endereço abaixo:
http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/abertas-as-inscricoes-para-o-curso-de-jornalismo-de-politicas-publicas-sociais/

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

HOLLYWOOD ENCONTRA O CAMINHO DAS INDIAS

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood após um longo namoro, finalmente acertou o noivado com os produtores indianos. A indústria cinematográfica norte americana passou por duas guerras mundiais e manteve a firme postura de apoio aos projetos do governo, sem envolver-se diretamente no debate entre democratas e republicanos. O cinema, principal veículo de divulgação e disseminação do “American Way Life” ele ditou moda, subverteu culturas e é um raro produto que está presente em todas as classes sociais. As obras produzidas são segmentadas para atender diferentes públicos, os amantes de ficção, romance, drama, terror, humor, suspense, musicais, infantis e outros, inclusive os documentários. Valendo-se de múltiplos canais de distribuição ele chega a todos os lares do país. Porém, diferente da forma de distribuição, que varia de acordo com a tecnologia disponível, o processo produtivo continua o mesmo do início do século XX.

A crise financeira que atingiu os principais centros econômicos do planeta, que até então eram considerados sólidos e à prova de “quebradeiras”, como EUA, Japão e alguns países da Europa, também poderá afetar a secular indústria do entretenimento americano.

Resta saber qual papel a indústria cinematográfica dos Estados Unidos irá desempenhar no decorrer do século XX. Observa-se ao longo da história que o cinema americano tem a tendência de retratar como vilões nas suas produções, supostos “inimigos à paz mundial”. Alemães, Russos, e Árabes foram incansavelmente perseguidos e vencidos pelos “mocinhos” de Hollywood. No início do século XXI, com o crescimento acelerado da economia chinesa percebe-se que os psicopatas que querem dominar o mundo mudaram de endereço situando-se dessa vez na Ásia.

O sim da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood ao dar oito estatuetas do “Oscar” - melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, mixagem de som, edição, trilha sonora original e canção original - para “Quem quer se um milionário” do diretor Danny Boyle, prêmio mais celebrado do cinema mundial, soa como uma brilhante estratégia de Marketing.

As mudanças políticas, sociais e econômicas recentes na região sul americana trazem à tona um questionamento para debate. Será que os países da América do sul são a “bola da vez” a serem combatidos pelos heróis das telonas.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Este carnaval não vai ser igual àquele que passou.

Sem dúvida, o carnaval é a maior festa popular do Brasil, apesar disso o Natal ainda é a data mais comemorada e apreciada pelo comércio. O carnaval atrai turistas do mundo todo, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Paulo movimentando com a economia dessas localidades. Todos os anos, milhares de foliões defendem apaixonadamente agremiações das quais fazem parte. Esse contingente de pessoas sonha durante o ano todo com o dia em representará a sua Escola de Samba preferida, enquanto que outros que não desfilam, mas ficam na arquibancada torcendo e se divertindo ao mesmo simultaneamente.

Há muito tempo que o carnaval tornou-se uma atividade comercial na qual são investidos milhões reais anualmente. Joãozinho Trinta, carnavalesco paraibano radicado no Rio de Janeiro, quando esteve à frente da G. R. E. S. Beija-flor de Nilópolis, falou que “o povo gosta de ver luxo e riqueza na avenida. Quem gosta de pobreza são os outros.” A partir daí, as escolas de samba passaram a investir na qualidade visual das suas escolas que antes ficavam restritas a usar somente as cores da sua bandeira. Hoje o que se vê são mega-estruturas voltada quase que exclusivamente para o turista. Em Salvador, Bahia, os blocos desfilam sem a presença da população local que fica à margem da folia brincando na turma da pipoca.

As antigas marchinhas de carnaval, a marcha rancho e o samba, quando começam a tocar nos bailes de carnaval em cidades do interior do Brasil, ainda têm o poder de fazer o povo se divertir. A simplicidade das músicas, longe dos apelos comerciais e sensuais das grandes cidades, faz com que as pessoas se conheçam mais e o flerte acontece naturalmente denunciando que esse carnaval foi melhor do que o do ano passado.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil

Se você é um dos interessados em participar observe que a data limite para inscrição é somente até o próximo dia dois. Confira o edital no endereço abaixo:

http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/02/edital.pdf

"O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com o apoio da Fundação Darcy Ribeiro (Fundar), torna pública a seleção de projetos de pesquisa sobre a história da preservação do Patrimônio Cultural no Brasil.

A seleção visa ao apoio e fomento de pesquisas por meio da concessão de bolsas a pesquisadores, conforme as especificações constantes no edital anexo."


FICÇÃO E DOCUMENTÁRIOS TÊM APOIO DO MinC

Aqueles que tiverem interesse em participar do Concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas, de CURTA METRAGEM, de FICÇÃO ou DOCUMENTÁRIO, promovido pelo MINISTÉRIO DA CULTURA/SECRETARIA DO AUDIOVISUAL, terão que correr, pois as inscrições vão até o dia 16 de março de 2009. Veja o edital completo e anexos no endereço abaixo:

http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2009/01/edital-curta-metragem-2009.pdf

SICONV - Orientações aos Proponentes/Convenentes de projetos

Para o controle das transferências voluntárias da União, o Governo Federal instituiu o Sistema de Gestão de Convênios e Contrato de Repasses (SICONV), ferramenta que irá imprimir mais eficiência, agilidade e, especialmente, mais transparência ao processo de liberação de recursos para estados, municípios e organizações não-governamentais.

Além de garantir controle preciso por parte dos ministérios e demais órgãos da estrutura do Poder Executivo Federal, o SICONV possibilita que qualquer cidadão possa acompanhar o andamento de um convênio e cobrar dos responsáveis o correto encaminhamento do processo.

O SICONV está disponível no Portal dos Convênios (www.convenios.gov.br) e atende às exigências do Decreto nº 6.170/2007, que determinou as novas regras para a celebração de parcerias com a União, e dos instrumentos que o regulamentam. Desde do mês de setembro de 2008, os interessados em manter qualquer convênio com os órgãos do Governo Federal necessitam se cadastrar.

As instituições públicas, estaduais e municipais, e as entidades privadas sem fins lucrativos que buscam o apoio financeiro do Ministério da Cultura - recursos orçamentários e do Fundo Nacional da Cultura -, por meio de convênios, para a realização de projetos culturais também precisam estar cadastradas no SICONV. Para ver a matéria na íntegra, acesse o endereço abaixo:

http://www.cultura.gov.br/site/2009/01/08/siconv/

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Daniel Godri apresenta o maior líder que já existiu.

Ao retirarmos a análise espiritual e religiosa da imagem de Jesus Cristo percebemos que tecnicamente ele é perfeito também para o mundo corporativo. Exerceu sua liderança com o perfil exigido para os executivos nos dias de hoje, recrutou no mercado a mão-de-obra que precisava, capacitou-a e enviou por todo o planeta para cumprir a sua missão sobre a Terra. Daniel Godri apresenta neste vídeo tudo o que um verdadeiro líder deve fazer em relação a seus liderados e ao cumprimento de sua missão corporativa.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O grande barato do azul, cinza e preto.


Tendências apontadas pela São Paulo Fashion Week - SPFW Inverno mostram que o azul, o cinza e o preto serão as cores da moda para a época do frio. Há quem diga que essas cores são de “baixo astral”. O jornal Valor Econômico publicou hoje (12/02/09) uma matéria em que os CEO’s da indústria de confecções mostram que essas pessoas estão erradas no ponto de vista de "enxergar" as oportunidades. Ivan Bezerra Filho, conselheiro da ABIT – Associação da Indústria Têxtil diz que a tendência é produzir modelos econômicos que combinem com a crise econômica mundial. Produtos mais baratos estimulam a renovação do guardarroupa. Valendo-se basicamente de cores neutras, fica mais fácil negociar com fornecedores e obter redução nos custos. Algumas confecções de Santa Catarina esperam obter ganhos superiores em 18% quando comparados ao mesmo período de 2008 vendendo suas roupas com preços 12,50% mais baratos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Câmbio sob controle



As agencias de turismo que operam com cambio terão pouco mais de dez meses para se adequar às novas regras definidas pelo Banco Central do Brasil. As trocas de moedas estrangeiras somente poderão ser feitas através das corretoras de cambio. As agências para continuar efetuar operações de cambio terão que dispor de do capital mínimo exigido pelo Bacen, além de submeter-se aos rígidos controles nacionais e internacionais. Os hotéis e pousadas que quiserem operar com moedas estrangeiras poderão fazê-lo desde que firmem convênios com empresas devidas credenciadas pelo órgão regulador. Obviamente as agencias de turismo também contratar corretoras para praticar as operações de cambio.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Máquinas e equipamentos valem mais do que homens.

Trabalho em uma empresa que fornece mão-de-obra (porteiros, zeladores, artífices, ascensoristas etc...) para condomínios e percebo que por mais que ambos (contratante e contratada) se esforcem para evitar os conflitos de interesses, as divergencias de opinião sempre existirão.

Há cerca de um ano, participei de um debate interessante. Porteiros que trabalhavam durante o dia reclamavam que o efeito do sol dentro da guarita tornava o ambiente muito quente, impossibilitando as pessoas de permanecerem naquele local. Os profissionais que trabalhavam a noite pediam maior proteção (película colada aos vidros para impedir que fossem vistos por elementos estranhos ao condomínio, mas que os manteria visíveis para os condôminos).

Havia o claro interesse do empregador em atender esses pedidos simples, porém, nem o local e nem o capital investido pertenciam a empresa terceirizadora e sim ao seu cliente.

Só houve consenso quando a administradora se valeu de “argumentos Harry Potter” – aqueles que se resolvem como mágica – ao mostrar ao contratante que o calor iria danificar os equipamentos instalados.


Ah bom, disseram os condôminos satisfeitos. Se é para preservar os equipamentos do condominio então esta bom. Ao convencer-se que estariam depreciando o seu patrimônio caso não arranjassem uma solução para o caso, os condôminos apresentaram uma “diarreia” de ideias. Calma! Eu explico o porquê do uso da expressão de gosto talvez duvidoso “diarreia de ideias”: porque se for de pouca intensidade ela desintoxica o individuo e se tiver maior intensidade ela o enfraquecerá. No caso houve soluções criativas, tanto que foram implantadas. Também houve tantos casos absurdos que inviabilizariam a existência do posto de trabalho, tanto em recursos materiais como humanos.

O caçador de pipas


Mesmo sem nunca ter ido a Kabul, Afeganistão, senti-me em casa quando ouvi o áudio-livro de Khaled Hosseini, romance enriquecido pela interpretação do narrador. As paisagens com a poeira vermelha que deixa árvores, casas e as pessoas todos com o tom monocromático do solo daquela região. As aventuras vividas pelos então amigos Amir e Hassan cada um com seu pião, fazendo acrobacias, girando até cair, brincadeiras de futebol, bolinha-de-gude e pipas eram normais entre os dois. Assim também foi na minha infância, no interior do Rio Grande do Sul, na cidade de São Borja onde as estações do ano eram bem definidas assim como as brincadeiras que obedeciam a uma espécie calendário natural e que era aceito por todas as crianças da região que participavam com alegria. A narrativa em áudio me deixou impressionado com as semelhanças existentes entres duas culturas tão diferentes. Ainda não li o livro, mas estou ansioso para faze-lo em breve.

domingo, 18 de janeiro de 2009

FINEP oferece R$450 milhões às empresas com Projetos Inovadores

Os projetos inovadores de empresas brasileiras poderão pleitear os recursos da chamada pública do Programa de Subvenção Econômica 2009 da Finep, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Serão disponibilizados R$ 450 milhões no total para financiar o desenvolvimento de produtos, processos e serviços em seis áreas estratégicas:

Tecnologias da Informação e Comunicação; Biotecnologia; Saúde; Defesa Nacional e Segurança Pública; Energia e Desenvolvimento Social. Os recursos da subvenção são não-reembolsáveis.

Confira o edital no site do FINEP: www.finep.gov.br

MOSTRA DE TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS

Simultaneamente à Conferência Internacional – Empresas e Responsabilidade Social 2009, do Instituto Ethos, que se realizará entre 12 e 15 de maio de 2009, no Palácio de Convenções do Parque Anhembi, em São Paulo, será apresentada a segunda edição da Mostra de Tecnologias Sustentáveis do Instituto Ethos. Para inscrever-se acesse o link http://www.ethos.org.br/mostra2009/inscricoes/tela1.asp.

Sustentabilidade: quem é o responsável?

Duas histórias diferentes, porém iguais:


História um: Uma elegante princesa chega com sua carruagem, pilotada por ela mesma, sem cocheiros para escoltá-la, estaciona em uma esquina e desce sorridente enquanto se dirige ao porta-malas espalha seu perfume sedutor. Ela abre o compartimento e de lá retira duas sacolas de lixo e prepara-se para jogar na via pública quando se depara com um despacho (desses com velas coloridas e outros apetrechos que costumam ser colocados nas encruzilhadas como uma espécie de ritual religioso), surpresa ela resmunga algo dá a volta e livra-se dos rejeitos que portava. Embarca em sua condução e parte para encantar algum príncipe pelo caminho.

História dois: Uma plebéia, dama de companhia de alguma princesa, desce as escadarias da torre apressada com várias sacolas nas mãos. Olhando para os lados assustada como se dissesse “estou atrasada” igual ao coelho de uma outra história. Suspira aliviada quando percebe que ainda dava tempo de distribuir os volumes que trazia nos contêineres adequados – lixo seco (papeis, vidros e plásticos) e o lixo úmido (casca de legumes e restos de comida). Sua preocupação em descartar corretamente o seu lixo doméstico era tamanha que ela teve a preocupação de abrir cada um das cinco lixeiras e conferir se estava fazendo tudo certo. Aí chegou o caminhão da coleta pública de lixo e jogou tudo dentro da caçamba sem nenhum critério de separação e partiu rumo a outra coleta.

As duas histórias reais servem para responder ao título da matéria “Sustentabilidade: quem é o responsável?” Cada um é responsável pelo lixo que produz. Se alguém gera duas sacolas de lixo por dia é tão responsável pelo seu correto descarte como quem produz 5, 10 ou mais sacolas de lixo. A preocupação com a destinação final daquilo que não tem mais utilidade tem que ser constante. Educação, essa parece ser a palavra-chave para responder a pergunta, não a educação tradicional que é recebida nos bancos das escolas e sim aquela que cada um traz dentro de si, mas acha que só os outros é que devem utilizá-la.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

FUNK: Um ritmo “made in” Rio de Janeiro.

Quem discriminar o funk poderá ser enquadrado na lei de crime, contra o que está sendo chamado, de manifestação cultural popular. O Deputado Federal Chico Alencar (PSOL-RJ), apresentou à Câmara o Projeto de Lei 4124/08 valorizando o ritmo que surgiu nas periferias das grandes cidades americanas e criou raízes próprias em solo brasileiro.

Para os defensores da idéia, mas que não estão ligados diretamente ao funk, é natural que o Projeto de Lei gere muita discussão: o samba que é nossa maior expressão musical também sofreu preconceito no século XX. Dizem eles.

Já os artistas adeptos ao ritmo alegam que as letras cantadas – quase declamadas – mostram o contexto social com muitas pessoas que se comparam diariamente. Por isso encontramos tantos jovens interessados em aprender não só as melodias como também os passos coreografados, provocantes que simulam, tanto o ato amoroso como uma luta feroz e desordenada. O ritmo, a letra e a dança quando surgiram, faziam sucesso apenas nas áreas suburbanas. Hoje podemos apreciá-los em qualquer ponto da cidade.

Esse debate começa a ganhar espaço na mídia e parece que será muito comentado, principalmente no meio televisivo, ávido por reportagens que rendam altos índices de audiência.

Há quem diga que mesmo que projeto do deputado não vire lei, porém a publicidade gerada sobre o tema, certamente lhe renderá muitos votos nas próximas eleições.

Mas pelo sim ou pelo não, vale a pena lembrar o que nossa Lei Maior nos diz:

Constituição Federal, 1988 – Artigo V: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

Inciso IX: É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Marketing X Consumo

Os profissionais de Marketing certamente terão um grande desafio pela frente, fazer o público consumidor entender que precisa consumir menos. Se o objetivo das ferramentas de Marketing é ajudar organizações a venderem seus produtos e aumentarem os seus lucros. Como “desincentivar” o consumo se isso vai contra o princípio capitalista do “ter”?

Existe uma frase, cuja autoria é atribuída ao Dalai Lama, que a teria citado quando entrou em grande shopping center: “Não sabia que não precisava de tantas coisas para ser feliz”.

Mahatma Gandhi, outro grande líder mundial também demonstrou sua preocupação com o consumismo e com os perigos que isso representa – Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome – diz ele.

Frugalidade, neofrugalidade, expressões cada vez mais usada nestes tempos de crise financeira que tem como epicentro os Estados Unidos da América e cujos efeitos espalham-se por todo o globo terrestre, porém os maiores impactos chegam a Europa. Em meados do século XIX, Henry David Thoreau já questionava sobre o consumo exagerado. O "ser" precisa estar acima do "ter", dizia ele em coro com Platão.

Cabe aos profissionais de Marketing a tarefa de buscar soluções criativas, modernas e economicamente viáveis que satisfaçam as necessidades dos consumidores sem prejuízo aos resultados das organizações e tragam benefícios para uma sociedade cada vez mais exigente e atenta.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A maior jogada do Fenômeno corintiano.

O jogador de futebol, Ronaldo “fenômeno” está de volta ao futebol brasileiro graças a uma engenhosa estratégia de marketing adotada pelo Corinthians. Em 2008 o timão recebeu 16,5 milhões de reais pelo patrocínio de camisas valor que é superior aos 16 milhões pagos pela LG ao São Paulo.
O diretor de marketing do Corínthians, Sr. Luís Paulo Rosemberg, declarou que foi realizada uma parceria inédita nofutebol brasileiro, onde o salário, de R$400.000,00, do atacante será integralmente pago com a venda das cadeiras numeradas, cujos valores serão reajustados para a próxima temporada. Com referência a utilização da imagem, o ídolo terá participação de 100% em qualquer patrocínio puramente internacional, 80% sobre a receita obtida com a venda das mangas e dos calções (o clube ficará com a
receita de 100% dos patrocínios das camisas – frente e costas), salientou Rosemberg. Qualquer peça de licenciamento produzida e vendida no Brasil será dividida em partes iguais pelos parceiros Ronaldo X Corinthians. Com trinta milhões de torcedores o Corinthians em sua parceria com Ronaldo, o maior artilheiro da história das copas mundiais prevê uma grande temporada em 2009.

http://www.truetech.com.br/webtvconsole/usuario/webtvconsole.php?console=30&canal=12&video=3876

Celular será o principal meio de conexão

Ao mesmo tempo, sistemas de reconhecimento de voz e tela sensível ao toque serão mais comuns.

O levantamento sobre o futuro da internet foi realizado pelo Pew Internet & American Life Project, do Centro de pesquisas Pew, em parceria com a Universidade Elon, na Carolina do Norte (EUA), e ouviu 618 pessoas, além dos especialistas no assunto.

Ao todo, 77% dos especialistas afirmaram estar de acordo com a afirmação de que o telefone será o principal meio de acesso à internet, enquanto 22% se disseram "em desacordo".

"O telefone celular - agora com significativo poder informático - é a conexão à internet primária, e a única possível para grande parte das pessoas em todo o mundo, fornecendo informação de maneira portátil e com boa conexão a um preço relativamente baixo", diz a pesquisa.

Perguntados sobre se "as interfaces de voz e toque serão tecnologias comuns em 2020", 64% dos especialistas disseram quem sim, 21% acham que não e 15% não responderam. Já diante da afirmação de que em 2020 "muitas vidas serão marcadas pelo uso da realidade artificial e virtual", 55% dos especialistas concordaram, contra 30% que não acreditam nisso e 15% que não responderam.

O levantamento é feito anualmente e o resultado completo do último estudo está no site imaginingtheinternet.org.

http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/celular-sera-principal-meio-conexao-409526.shtml