Trabalho em uma empresa que fornece mão-de-obra (porteiros, zeladores, artífices, ascensoristas etc...) para condomínios e percebo que por mais que ambos (contratante e contratada) se esforcem para evitar os conflitos de interesses, as divergencias de opinião sempre existirão.
Há cerca de um ano, participei de um debate interessante. Porteiros que trabalhavam durante o dia reclamavam que o efeito do sol dentro da guarita tornava o ambiente muito quente, impossibilitando as pessoas de permanecerem naquele local. Os profissionais que trabalhavam a noite pediam maior proteção (película colada aos vidros para impedir que fossem vistos por elementos estranhos ao condomínio, mas que os manteria visíveis para os condôminos).
Havia o claro interesse do empregador em atender esses pedidos simples, porém, nem o local e nem o capital investido pertenciam a empresa terceirizadora e sim ao seu cliente.
Só houve consenso quando a administradora se valeu de “argumentos Harry Potter” – aqueles que se resolvem como mágica – ao mostrar ao contratante que o calor iria danificar os equipamentos instalados.
Ah bom, disseram os condôminos satisfeitos. Se é para preservar os equipamentos do condominio então esta bom.
Se estamos na era do conhecimento onde fica a importância do capital intelectual nessa situação?
ResponderExcluirE as condições fisicas para elas aplicarem seus conhecimentos em troca de uma remuneração? Essas pessoas acham que só o conhecimento delas tem valor, elas tambem não precisão estar confortaveis e sentindo-se seguras em seu ambiente de trabalho?
Se EU preciso do mínimo conforto e segurança para pesempenhar plenamente as minhas funções labutais, por quê quem me presta um serviço não o necessita?
Óbvio que os recursos materiais são de grande importância mas, de nada valem sem o recurso humanos para o operacionalizar, e este assim como o material necessidade de zelo para o pleno desenvolvimento de suas funções.
É simplesmente uma questão de bom senso! Se u preciso o outro tambem precisa.