quinta-feira, 16 de abril de 2009

CHINA: Estamos preparados para essa nova invasão?

A invasão chinesa anterior que sofremos foi devastadora para a indústria têxtil do Brasil. Milhares de postos de trabalho foram dizimados pela entrada dos produtos chineses. Mesmo com a qualidade desses produtos sendo constantemente questionada pelos empresários do setor a China introduz seus produtos em nosso mercado com valores competitivos. Aparentemente não se trata de transações desleais, pois até hoje não vi nenhum veículo de comunicação citar algum economista que afirme que os orientais estejam se valendo de dumping ou de outro artifício ilegal às relações internacionais. Porém há quem afirme que os direitos dos trabalhadores estariam sendo desrespeitados acintosamente pelos empresários enquanto o governo chinês faz "vista grossa".

O jornal Valor Econômico da última quarta-feira, 15de abril de 2009, diz que o fim do acordo bilateral entre os dois países – Brasil e China – determinou o aumento de 56% nas importações originadas no país asiático. Com o término do acordo, empresas brasileiras passaram a adquirir maior quantidade de peças de roupas; camisas de malha aumentaram o volume comercializado em 236%, jaquetas 260%, suéteres 286% produtos em seda 147% e os de veludo tiveram um acréscimo de 805%. Os dados referem-se ao primeiro trimestre de 2009 em comparação ao mesmo período de 2008.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MALHAÇÃO DE JUDAS: Uma aula de violência explícita para crianças.


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Todos os anos nós vemos a imprensa dar ampla cobertura jornalística àquilo que ficou conhecido como “A malhação de Judas”. Um boneco vestido com roupas de adulto é pendurado pelo pescoço em um local público e, a partir daí o que se vê são cenas de muita violência.
Uma multidão de pessoas investe contra o boneco, que sempre é associado a um personagem real, e jogam pedras e paus até que ele caia. A vítima desse ato violento sofre então agressões de toda ordem, inclusive xingamentos. São socos, pedradas, chutes e pauladas até queimarem aquela coisa deformada que minutos antes tinha a aparência de humano.
As crianças, sem saber exatamente o que acontece, participam ativamente e, é claro, assimilam a violência como se fosse diversão, pois vêem seus pais rindo e brincando enquanto “malham” o pobre boneco feito de trapos.
A imprensa faz a sua parte divulgando isso com uma riqueza de detalhes como se fosse uma partida decisiva de futebol ou um desfile de escola de samba. O problema é que a mídia de massa esquece, não sei se propositadamente, que a associação do boneco com personagens reais é feita por gente grande e, que os participantes mirins vão relacionar os fatos com pessoas do seu universo, como professores, tias, pais, irmãos ou vizinhos que serão o “Judas” da vez, porém sem data nem hora marcada para serem "MALHADOS".