Tecnologias da Informação e Comunicação; Biotecnologia; Saúde; Defesa Nacional e Segurança Pública; Energia e Desenvolvimento Social. Os recursos da subvenção são não-reembolsáveis.
Confira o edital no site do FINEP: www.finep.gov.br
Marketing e Informação.
Tecnologias da Informação e Comunicação; Biotecnologia; Saúde; Defesa Nacional e Segurança Pública; Energia e Desenvolvimento Social. Os recursos da subvenção são não-reembolsáveis.
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O sistema em crise, digamos-lhe o nome - em termos de modo de produção é o capitalismo e de sua expressão politica é o neoliberalismo - responde fundamentalmente a estas questões: como ganhar mais com um mínimo de investimento, no menor tempo possível e aumentar ainda o poder? Ele supõe o domínio da natureza e a desconsideração das necessidades das gerações futuras. O desenvolvimento pretendido se mostrou insustentável porque lá onde se instalou, criou desigualdades sociais graves, devastou a natureza e consumiu seus recursos para além de sua capacidade de reposição. Na verdade, trata-se apenas de um crescimento material que se mede por benefícios econômicos e não de um desenvolvimento integral.
O grave é que a lógica deste sistema se contrapõe diretamente à lógica da vida. A primeira é linear, se rege pela competição, tende à uniformização tecnológica, à monocultura e à acumulação privada. A outra, a da vida, é complexa, incentiva a diversidade, as interdependências, as complementariedades e reforça a cooperação na busca do bem de todos. Este modelo também produz mas para servir à vida e não em exclusivo ao lucro, visando o equilíbrio com a natureza, a harmonia com a comunidade de vida e a inclusão de todos os seres humanos. Opta viver melhor com menos.
Paul Krugman, editorialista do New York Times, denunciou corajosamente (JB 20/12/08) que não há diferença básica entre os procedimentos de B. Madoff que lesou em 50 bilhões de dólares a muitas pessoas e instituições e aqueles dos especuladores de Wall Street que também enganaram a milhares de aplicadores e pulverizaram grandes fortunas. Conclui: "o que estamos vendo agora são consequências de um mundo que ficou louco". Esta loucura é conjuntural ou sistémica? Penso que é sistêmica porque pertence à dinâmica mesma do capitalismo: para acumular mantém grande parte da humanidade em situação de escravos "pro tempore" e pôe em risco a base que o sustenta: a natureza com seus recursos e serviços.
Cabe à pergunta: não há uma pulsão suicidária inerente ao capitalismo, como projeto civilizatório, de explorar de forma ilimitada um planeta sabidamente limitado? É como se toda a humanidade fosse empurrada para dentro de uma correnteza violentíssima e não pudesse mais sair dela. Seguramente o destino seria a morte. Será que não é este o desígnio inscrito em nosso atual DNA civilizatório que se esboçou já há mais de dois milhões de anos quando surgiu o homo habilis, aquela espécie de humanos que, por primeiro, começou a usar o instrumento no afã de dominar a natureza, se potenciou com a revolução agrária no neolítico e culminou no atual estágio de vontade de completa dominação da natureza e da vida? A seguir este curso para onde iremos?
Como somos seres de inteligência e com imenso arsenal de meios de saber e de fazer, não é impossível que reorientemos nosso curso civilizatório e demos centralidade mais à vida que ao lucro, mais ao bem comum que à vantagem individual. Então nos salvaríamos in extremis e teríamos ainda um futuro discernível pela frente.
*Teólogo
Duas histórias diferentes, porém iguais:
História um: Uma elegante princesa chega com sua carruagem, pilotada por ela mesma, sem cocheiros para escoltá-la, estaciona em uma esquina e desce sorridente enquanto se dirige ao porta-malas espalha seu perfume sedutor. Ela abre o compartimento e de lá retira duas sacolas de lixo e prepara-se para jogar na via pública quando se depara com um despacho (desses com velas coloridas e outros apetrechos que costumam ser colocados nas encruzilhadas como uma espécie de ritual religioso), surpresa ela resmunga algo dá a volta e livra-se dos rejeitos que portava. Embarca em sua condução e parte para encantar algum príncipe pelo caminho.
História dois: Uma plebéia, dama de companhia de alguma princesa, desce as escadarias da torre apressada com várias sacolas nas mãos. Olhando para os lados assustada como se dissesse “estou atrasada” igual ao coelho de uma outra história. Suspira aliviada quando percebe que ainda dava tempo de distribuir os volumes que trazia nos contêineres adequados – lixo seco (papeis, vidros e plásticos) e o lixo úmido (casca de legumes e restos de comida). Sua preocupação em descartar corretamente o seu lixo doméstico era tamanha que ela teve a preocupação de abrir cada um das cinco lixeiras e conferir se estava fazendo tudo certo. Aí chegou o caminhão da coleta pública de lixo e jogou tudo dentro da caçamba sem nenhum critério de separação e partiu rumo a outra coleta.
As duas histórias reais servem para responder ao título da matéria “Sustentabilidade: quem é o responsável?” Cada um é responsável pelo lixo que produz. Se alguém gera duas sacolas de lixo por dia é tão responsável pelo seu correto descarte como quem produz 5, 10 ou mais sacolas de lixo. A preocupação com a destinação final daquilo que não tem mais utilidade tem que ser constante. Educação, essa parece ser a palavra-chave para responder a pergunta, não a educação tradicional que é recebida nos bancos das escolas e sim aquela que cada um traz dentro de si, mas acha que só os outros é que devem utilizá-la.
Quem discriminar o funk poderá ser enquadrado na lei de crime, contra o que está sendo chamado, de manifestação cultural popular. O Deputado Federal Chico Alencar (PSOL-RJ), apresentou à Câmara o Projeto de Lei 4124/08 valorizando o ritmo que surgiu nas periferias das grandes cidades americanas e criou raízes próprias em solo brasileiro.
Para os defensores da idéia, mas que não estão ligados diretamente ao funk, é natural que o Projeto de Lei gere muita discussão: o samba que é nossa maior expressão musical também sofreu preconceito no século XX. Dizem eles.
Já os artistas adeptos ao ritmo alegam que as letras cantadas – quase declamadas – mostram o contexto social com muitas pessoas que se comparam diariamente. Por isso encontramos tantos jovens interessados em aprender não só as melodias como também os passos coreografados, provocantes que simulam, tanto o ato amoroso como uma luta feroz e desordenada. O ritmo, a letra e a dança quando surgiram, faziam sucesso apenas nas áreas suburbanas. Hoje podemos apreciá-los em qualquer ponto da cidade.
Esse debate começa a ganhar espaço na mídia e parece que será muito comentado, principalmente no meio televisivo, ávido por reportagens que rendam altos índices de audiência.
Há quem diga que mesmo que projeto do deputado não vire lei, porém a publicidade gerada sobre o tema, certamente lhe renderá muitos votos nas próximas eleições.
Mas pelo sim ou pelo não, vale a pena lembrar o que nossa Lei Maior nos diz:
Constituição Federal, 1988 – Artigo V: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Inciso IX: É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
Os profissionais de Marketing certamente terão um grande desafio pela frente, fazer o público consumidor entender que precisa consumir menos. Se o objetivo das ferramentas de Marketing é ajudar organizações a venderem seus produtos e aumentarem os seus lucros. Como “desincentivar” o consumo se isso vai contra o princípio capitalista do “ter”?
Existe uma frase, cuja autoria é atribuída ao Dalai Lama, que a teria citado quando entrou em grande shopping center: “Não sabia que não precisava de tantas coisas para ser feliz”.
Mahatma Gandhi, outro grande líder mundial também demonstrou sua preocupação com o consumismo e com os perigos que isso representa – Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome – diz ele.
Frugalidade, neofrugalidade, expressões cada vez mais usada nestes tempos de crise financeira que tem como epicentro os Estados Unidos da América e cujos efeitos espalham-se por todo o globo terrestre, porém os maiores impactos chegam a Europa. Em meados do século XIX, Henry David Thoreau já questionava sobre o consumo exagerado. O "ser" precisa estar acima do "ter", dizia ele em coro com Platão.
Cabe aos profissionais de Marketing a tarefa de buscar soluções criativas, modernas e economicamente viáveis que satisfaçam as necessidades dos consumidores sem prejuízo aos resultados das organizações e tragam benefícios para uma sociedade cada vez mais exigente e atenta.
O jogador de futebol, Ronaldo “fenômeno” está de volta ao futebol brasileiro graças a uma engenhosa estratégia de marketing adotada pelo Corinthians. Em 2008 o timão recebeu 16,5 milhões de reais pelo patrocínio de camisas valor que é superior aos 16 milhões pagos pela LG ao São Paulo.
O diretor de marketing do Corínthians, Sr. Luís Paulo Rosemberg, declarou que foi realizada uma parceria inédita nofutebol brasileiro, onde o salário, de R$400.000,00, do atacante será integralmente pago com a venda das cadeiras numeradas, cujos valores serão reajustados para a próxima temporada. Com referência a utilização da imagem, o ídolo terá participação de 100% em qualquer patrocínio puramente internacional, 80% sobre a receita obtida com a venda das mangas e dos calções (o clube ficará com a
receita de 100% dos patrocínios das camisas – frente e costas), salientou Rosemberg. Qualquer peça de licenciamento produzida e vendida no Brasil será dividida em partes iguais pelos parceiros Ronaldo X Corinthians. Com trinta milhões de torcedores o Corinthians em sua parceria com Ronaldo, o maior artilheiro da história das copas mundiais prevê uma grande temporada em 2009.
http://www.truetech.com.br/webtvconsole/usuario/webtvconsole.php?console=30&canal=12&video=3876
O levantamento sobre o futuro da internet foi realizado pelo Pew Internet & American Life Project, do Centro de pesquisas Pew, em parceria com a Universidade Elon, na Carolina do Norte (EUA), e ouviu 618 pessoas, além dos especialistas no assunto.
Ao todo, 77% dos especialistas afirmaram estar de acordo com a afirmação de que o telefone será o principal meio de acesso à internet, enquanto 22% se disseram "em desacordo".
"O telefone celular - agora com significativo poder informático - é a conexão à internet primária, e a única possível para grande parte das pessoas em todo o mundo, fornecendo informação de maneira portátil e com boa conexão a um preço relativamente baixo", diz a pesquisa.
Perguntados sobre se "as interfaces de voz e toque serão tecnologias comuns em 2020", 64% dos especialistas disseram quem sim, 21% acham que não e 15% não responderam. Já diante da afirmação de que em 2020 "muitas vidas serão marcadas pelo uso da realidade artificial e virtual", 55% dos especialistas concordaram, contra 30% que não acreditam nisso e 15% que não responderam.
O levantamento é feito anualmente e o resultado completo do último estudo está no site imaginingtheinternet.org.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia-saude/celular-sera-principal-meio-conexao-409526.shtml