sábado, 21 de fevereiro de 2009

Este carnaval não vai ser igual àquele que passou.

Sem dúvida, o carnaval é a maior festa popular do Brasil, apesar disso o Natal ainda é a data mais comemorada e apreciada pelo comércio. O carnaval atrai turistas do mundo todo, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro, Salvador, Recife e São Paulo movimentando com a economia dessas localidades. Todos os anos, milhares de foliões defendem apaixonadamente agremiações das quais fazem parte. Esse contingente de pessoas sonha durante o ano todo com o dia em representará a sua Escola de Samba preferida, enquanto que outros que não desfilam, mas ficam na arquibancada torcendo e se divertindo ao mesmo simultaneamente.

Há muito tempo que o carnaval tornou-se uma atividade comercial na qual são investidos milhões reais anualmente. Joãozinho Trinta, carnavalesco paraibano radicado no Rio de Janeiro, quando esteve à frente da G. R. E. S. Beija-flor de Nilópolis, falou que “o povo gosta de ver luxo e riqueza na avenida. Quem gosta de pobreza são os outros.” A partir daí, as escolas de samba passaram a investir na qualidade visual das suas escolas que antes ficavam restritas a usar somente as cores da sua bandeira. Hoje o que se vê são mega-estruturas voltada quase que exclusivamente para o turista. Em Salvador, Bahia, os blocos desfilam sem a presença da população local que fica à margem da folia brincando na turma da pipoca.

As antigas marchinhas de carnaval, a marcha rancho e o samba, quando começam a tocar nos bailes de carnaval em cidades do interior do Brasil, ainda têm o poder de fazer o povo se divertir. A simplicidade das músicas, longe dos apelos comerciais e sensuais das grandes cidades, faz com que as pessoas se conheçam mais e o flerte acontece naturalmente denunciando que esse carnaval foi melhor do que o do ano passado.

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